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Categoria decreta estado de greve e promete paralisar atividades; Avenida Bernardo Vieira de Melo será a mais afetada pela falta de efetivo.
A mobilidade urbana de Jaboatão dos Guararapes enfrenta um momento de tensão crítica. Durante a sessão ordinária realizada em 1º de dezembro de 2025, foi anunciado o indicativo de greve agentes de trânsito Jaboatão. O alerta, trazido à tribuna pelo vereador Henrique Gomes, expõe o esgotamento das negociações entre a categoria e o Poder Executivo. Consequentemente, a população deve se preparar para possíveis transtornos nos próximos dias.
O Início da Mobilização
As reivindicações da categoria não são recentes. De fato, as tentativas de diálogo com a gestão municipal ocorrem desde o ano passado. Contudo, a falta de avanços concretos forçou os servidores a tomarem medidas drásticas. Nessa perspectiva, o sindicato decretou oficialmente o estado de greve. Agora, cumpre-se o prazo legal de 48 horas de alerta. Portanto, a paralisação efetiva pode começar já no dia 4 de dezembro.
Ainda sobre esse cenário, a insatisfação é generalizada. O vereador Henrique Gomes destacou que a paciência da categoria chegou ao limite. Por isso, a decisão pelo estado de greve foi unânime. Além disso, a mobilização promete ser intensa nas ruas. O objetivo é chamar a atenção para a desvalorização desses profissionais essenciais.
Impacto na Avenida Bernardo Vieira de Melo
O local escolhido para o início dos protestos é estratégico. A Avenida Bernardo Vieira de Melo, uma das principais artérias da cidade, será o foco. Atualmente, o fluxo intenso dessa via depende da atuação manual dos agentes nos semáforos. Entretanto, com a greve agentes de trânsito Jaboatão, essa operação será suspensa.
Sem os agentes, os semáforos voltarão ao ciclo automático padrão. Imediatamente, isso deve gerar engarrafamentos quilométricos. O fluxo, que hoje é otimizado pela presença humana, ficará travado. Dessa forma, motoristas enfrentarão longas esperas. O vereador alertou que o caos no trânsito é iminente. Assim, a mobilidade na região de Piedade e Candeias será severamente afetada.
Déficit de Profissionais
Outro ponto crucial levantado é o déficit no quadro de funcionários. Segundo dados apresentados na sessão, a proporção ideal seria de um agente para cada mil veículos. No entanto, a realidade de Jaboatão é bem diferente. O município deveria contar com cerca de 238 agentes nas ruas. Atualmente, possui apenas 108 profissionais ativos.
Esse número reduzido sobrecarrega a equipe atual. Além disso, compromete a segurança viária. A falta de concurso público e de reposição de pessoal agrava a crise. Por conseguinte, a greve agentes de trânsito Jaboatão também serve para denunciar essa precariedade estrutural. A categoria exige não apenas melhores salários, mas também condições dignas de trabalho.
Apoio Parlamentar e Reivindicações
A principal demanda financeira gira em torno do PVGET. Trata-se de uma gratificação essencial para a composição salarial da classe. Durante a sessão, outros parlamentares manifestaram solidariedade. O vereador Robson Vítor, por exemplo, colocou-se à disposição para intermediar o conflito. Da mesma forma, o vereador Enéas destacou a importância do diálogo.
Todavia, a responsabilidade final recai sobre o Executivo. O apelo foi direcionado ao secretário de Gestão de Pessoas e ao prefeito Mano Medeiros. A Câmara Municipal espera que a prefeitura apresente uma contraproposta urgente. Caso contrário, a paralisação será inevitável. Nesse sentido, a bancada de oposição e situação parecem concordar sobre a legitimidade do pleito.
Consequências para a Cidade
Uma greve dessa magnitude afeta todos os setores. O transporte escolar, o deslocamento para o trabalho e os serviços de emergência sentirão o impacto. O trânsito desordenado aumenta o risco de acidentes. Além disso, gera prejuízos econômicos para o comércio local. Por isso, a resolução rápida do conflito é vital.
A sociedade jaboatonense aguarda um desfecho. A greve agentes de trânsito Jaboatão não é apenas um problema trabalhista. É, acima de tudo, uma questão de gestão pública. Portanto, os próximos dias serão decisivos. A esperança é que o bom senso prevaleça na mesa de negociações.
