
A Polícia Civil de Pernambuco cumpriu, na manhã desta quarta-feira (25), um mandado de busca e apreensão na residência do urologista Seráfico Pereira Cabral Junior, de 55 anos, localizada no bairro da Jaqueira, Zona Norte do Recife. Seráfico era namorado da advogada Maria Eduarda Carvalho de Medeiros, de 38 anos, que morreu após o naufrágio de uma lancha em Suape, no último sábado (21).
Operação policial e apreensões
Durante a operação, foram recolhidos celulares, computadores e outros dispositivos eletrônicos pertencentes ao médico. O objetivo é coletar informações que possam contribuir para o esclarecimento das circunstâncias do acidente que resultou na morte da advogada. Seráfico e Maria Eduarda estavam juntos há seis meses e faziam um passeio de lancha quando a embarcação virou no mar.
O corpo de Maria Eduarda foi encontrado na terça-feira (24), na Praia de Calhetas, após quatro dias de buscas. Seráfico sobreviveu ao naufrágio após nadar por cerca de três horas até a costa, onde conseguiu pedir socorro.

Investigação policial
Em nota oficial, a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) informou que instaurou um Inquérito Policial para investigar o caso. As investigações estão em andamento e buscam esclarecer todos os fatos relacionados ao acidente. A corporação afirmou que mais informações serão divulgadas em momento oportuno, para não comprometer as diligências.
Marinha também investiga o caso
A Capitania dos Portos de Pernambuco comunicou que abriu um Inquérito sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) para apurar as causas e circunstâncias do naufrágio. O procedimento é padrão em casos de acidentes marítimos e busca identificar possíveis falhas técnicas, humanas ou de segurança que possam ter contribuído para a tragédia.
Contexto do caso
O naufrágio aconteceu no último sábado (21), durante um passeio de lancha em Suape. Seráfico e Maria Eduarda estavam juntos na embarcação quando ela virou. O médico conseguiu nadar até a costa, mas a advogada desapareceu no mar. O corpo dela foi localizado quatro dias depois, na Praia de Calhetas.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil e da Marinha, que trabalham para esclarecer as circunstâncias do acidente e eventuais responsabilidades.