A recente eleição na Escola Tecla Teixeira tornou-se o principal assunto de debate na Câmara Municipal de Jaboatão dos Guararapes. Durante a sessão plenária realizada nesta semana, o vereador Marcelo Adriano alertou os colegas sobre uma tentativa de invalidar o resultado das urnas. De fato, o processo de escolha de diretores escolares mobilizou centenas de pais e alunos no município. No entanto, um impasse burocrático específico ameaça a posse da nova diretoria eleita democraticamente naquela unidade de ensino.
Nesse sentido, o parlamentar utilizou a tribuna para pedir urgência na resolução do caso. Segundo ele, a comunidade escolar manifestou sua vontade de forma clara e limpa. Contudo, a comissão eleitoral estaria interpretando as regras de maneira equivocada. Portanto, a intervenção do poder legislativo faz-se necessária para garantir que a justiça prevaleça e o resultado seja respeitado.

O impasse na apuração dos votos na eleição na Escola Tecla
O centro da polêmica envolve a interpretação das normas para a vitória das chapas concorrentes. O vereador explicou que a Chapa 2, liderada pela professora conhecida como “Mirthes”, venceu a disputa contra a gestão atual. Por outro lado, a comissão eleitoral indicou a necessidade de um segundo turno. Consequentemente, essa sinalização gerou revolta entre os pais de alunos que participaram ativamente do pleito.
De acordo com o legislador, a regra de obter 50% mais um dos votos aplica-se apenas quando há chapa única. Ou seja, em cenários onde há apenas um candidato, é preciso essa validação massiva para confirmar a legitimidade. Em contrapartida, quando duas chapas concorrem, o processo é decidido por maioria simples. Dessa forma, a exigência de um novo turno na Escola Tecla Teixeira seria um erro técnico grave.
Além disso, o vereador destacou que mais de 300 pessoas compareceram para votar. Isso demonstra, sem dúvida, o engajamento da comunidade local. Assim sendo, desconsiderar essa participação seria um desrespeito ao ato democrático. Por isso, ele solicitou que a Comissão de Educação da Câmara entre em contato imediato com os organizadores para corrigir a falha.

Projetos de lei e novas diretrizes municipais
Embora a eleição Escola Tecla tenha dominado as discussões finais, a sessão também avançou em pautas legislativas importantes. A vereadora Rebecca Regnier apresentou propostas significativas para a cidade. Primeiramente, o Projeto de Lei 22/2025 visa instituir mecanismos de punição administrativa para combater a violência contra a mulher. Nesse contexto, a medida busca fortalecer a rede de proteção no âmbito municipal.
Simultaneamente, a parlamentar introduziu o Projeto de Lei 23/2025, focado na sustentabilidade. Este texto dispõe sobre a criação do programa “Zero Lixo” e a instituição de Ecopontos oficiais. Consequentemente, a prefeitura poderá estabelecer locais adequados para o descarte de materiais volumosos. Ainda assim, o projeto prevê canais de denúncia para combater o descarte irregular, um problema crônico em várias vias urbanas.
Posteriormente, ambas as matérias foram encaminhadas para as comissões competentes para análise técnica. De fato, a aprovação desses projetos pode trazer mudanças práticas na rotina dos cidadãos. Sob o mesmo ponto de vista, a celeridade na tramitação demonstra o compromisso da casa com temas urgentes, como o meio ambiente e a segurança feminina.
Demandas por infraestrutura e manutenção
Além das discussões políticas e educacionais, a manutenção da cidade também esteve em pauta. O vereador Eládio Antônio Rangel Júnior teve seu requerimento aprovado pelo plenário. Ele solicitou ao prefeito a autorização para serviços de limpeza urbana e capinação. Especificamente, o pedido abrange todas as travessias da Avenida Bernardo Vieira de Melo e ruas adjacentes, como a Maria Digna Gameiro.
Da mesma forma, o vereador Enéas Marcelo apresentou demandas voltadas para a arborização urbana. Ele requisitou o serviço de poda das árvores na Rua O Marizal. Naturalmente, essas ações visam garantir a segurança dos pedestres e a limpeza das vias públicas. Portanto, a aprovação unânime dos requerimentos reflete a concordância dos vereadores sobre a necessidade desses serviços básicos.
Essas solicitações chegam em um momento oportuno para a administração municipal. Afinal, a manutenção preventiva evita transtornos maiores para a população. Logo, espera-se que o executivo atenda aos pedidos com rapidez. Dessa maneira, a infraestrutura local poderá acompanhar o desenvolvimento das atividades escolares e comerciais da região.
A defesa da democracia nas escolas
Retornando ao tema central, o vereador Marcelo Adriano reiterou a importância de validar a eleição Escola Tecla. Ele parabenizou a Secretaria de Educação e o governo municipal pela iniciativa de promover eleições diretas. Todavia, ressaltou que o sucesso do evento depende da lisura na contagem final. O caso isolado desta escola não deve, segundo ele, manchar um processo que foi bonito e participativo.
O parlamentar fez questão de nomear aliados na Comissão de Educação, como a vereadora Jeane Cândido e o vereador Melk, para acompanharem o caso. A intenção é assegurar que a vitória da oposição, representada pela Chapa 2, seja homologada. Afinal, em uma democracia, a alternância de poder é um fenômeno natural e saudável. Tentar impedir isso por vias burocráticas seria, portanto, um retrocesso.
Em resumo, a sessão ordinária serviu para fiscalizar e cobrar correções necessárias. A expectativa agora recai sobre a decisão final da comissão eleitoral. Se a regra for seguida conforme explicado pelo vereador, a professora eleita deverá assumir o cargo em breve. Assim, a normalidade institucional será restabelecida na Escola Tecla Teixeira, respeitando o voto de cada pai e aluno.








