
O bebê recém-nascido de Simary Rayane da Silva, de 27 anos, acusada de matar a filha de 10 meses com veneno e esconder o corpo no freezer por cerca de um mês, foi entregue à família materna na última semana. A criança, que nasceu enquanto a mãe já estava presa, deixou a unidade prisional após completar cerca de seis meses de vida, conforme prevê a legislação brasileira.
Entenda o caso
Simary Rayane foi presa em flagrante no final de maio de 2024, após confessar ter envenenado a filha de 10 meses, Sophia Rayane, com “chumbinho”, um veneno proibido no Brasil desde 2012. O corpo da bebê foi encontrado congelado no freezer da residência da acusada, no bairro de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, após a própria mãe de Simary acionar a polícia por desconfiar do desaparecimento da neta.

Após o crime, Simary foi encaminhada ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e, em seguida, transferida para a Colônia Penal Feminina do Bom Pastor, no Recife, onde permaneceu presa preventivamente por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Situação do bebê recém-nascido
Simary deu à luz poucos dias antes do Natal de 2023, já sob custódia. O bebê permaneceu com a mãe na prisão durante os primeiros seis meses de vida, conforme permite a legislação. Após esse período, a criança foi entregue a familiares próximos. Caso nenhum parente tivesse assumido a guarda, o bebê seria acolhido por serviços de assistência social.
Desdobramentos judiciais
A acusada segue presa e responde pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. A denúncia foi feita pela própria mãe de Simary, que relatou à polícia o comportamento suspeito da filha e a ausência da neta. A prisão preventiva foi decretada após audiência de custódia