A Polícia Civil revelou uma nova linha de investigação no caso da morte de Vitória Regina de Souza, em Cajamar, na Grande São Paulo. Até então, a hipótese era de que o crime envolvesse mais de um responsável. No entanto, laudos periciais indicam que Maicol Sales dos Santos, único preso até o momento, pode ter agido sozinho.
Monitoramento e perseguição
A análise do celular de Maicol revelou provas que reforçam essa possibilidade. Um dos principais indícios foi a captura de tela de uma publicação feita por Vitória em uma rede social no dia de seu desaparecimento, indicando que o suspeito monitorava seus passos.
Além disso, imagens de câmeras de segurança registraram o carro de Maicol, um Toyota Corolla prata, próximo ao local do sequestro. No celular do investigado, os peritos também encontraram fotos de outras mulheres parecidas com Vitória, sugerindo um comportamento obsessivo.
Laudos reforçam brutalidade do crime
A perícia aponta que a jovem foi mantida em cativeiro, torturada e teve os cabelos raspados. A principal linha de investigação indica que Vitória pode ter sido violentada antes de ser morta por um corte profundo no pescoço, que causou uma hemorragia fatal.
Os laudos que confirmarão se os vestígios de sangue encontrados no carro e na casa de Maicol pertencem à vítima devem ser entregues na segunda-feira (18).
Outras suspeitas perderam força
Outros dois homens, incluindo o ex-namorado de Vitória, chegaram a ter a prisão solicitada pela polícia, mas a Justiça negou o pedido. Apesar de ainda estarem sendo investigados, as suspeitas contra eles diminuíram.
Já a defesa de Maicol nega as acusações e afirma que as provas são superficiais. A polícia, no entanto, segue reforçando as evidências contra o suspeito.